Hoje o grande problema da sociedade é que não sabemos a diferença entre consumismo e consumo, mesmo vivendo em um mundo capitalista onde tudo gira entorno do consumismo. Consumo é tudo aquilo que adquirimos somente por precisar, por ser necessário para a nossa sobrevivência. Já no momento em que ultrapassamos essa barreira, entramos no consumismo, onde as pessoas gastam tudo o que tem em produtos desnecessários, que muitas vezes nem utilizam ou apenas usam uma vez e depois deixam de lado.
Mas este é o problema, pois na sociedade que hoje vivemos, não basta apenas consumir o que precisamos, temos que consumir o desnecessário, para que com isso sejamos visto com outros olhos pelas pessoas que convivem ao nosso redor. É ai aonde o poema quer chegar, mostrando que somos bombardeados com propagandas da cabeça aos pés, pelo simples fato de precisarmos utilizar roupas e sapatos, sem que tal tenha a ver diretamente com a nossa vontade e personalidade.
O texto também fala da etiqueta que passa a ser a identidade da pessoa e não quem ela realmente é, que nos tornamos propagandas ambulantes e sem que percebêssemos, carregamos em nosso corpo através de vestuário, propaganda daquilo que pagamos pra usar, é uma espécie de marketing que nos envolve aos poucos e sem que percebam viramos garotos propaganda, e ao em vez de receber por isso nós pagamos por tal. Isto se da pelo fato de viver de acordo com uma sociedade, que muitas vezes não aprovamos, mais somos escravos imperceptíveis, e agimos de acordo ao que convêm; e muitas vezes a vontade seria de estar vivendo da forma lícita de acordo ao nosso próprio “EU”. E não tendo que mudar o nosso nome para “coisa” (citado no final do poema).
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